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Racismo estrutural é tema de atividade realizada pelo Neabi

INICIATIVA

Encontro foi desenvolvido com alunos do primeiro ano de um curso técnico do câmpus
publicado: 18/03/2020 08h50, última modificação: 18/03/2020 08h50

Nos dias 12 e 13 de março, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do câmpus Pelotas desenvolveu uma atividade político-pedagógica com alunos do primeiro ano de um curso técnico da unidade. Os encontros, que ocorreram nos três turnos, abordaram o tema “Racismo estrutural” e proporcionaram aos estudantes um momento de debate sobre questões relacionadas ao racismo, suas origens e a forma como é manifestado no dia a dia.

A ideia surgiu após o relato de um aluno sobre um caso de racismo sofrido via WhatsApp. Assim, o Neabi focou a discussão na presença do racismo em grupos criados neste aplicativo de mensagem e buscou destacar as formas de combate ao ato, como a adoção de práticas antirracistas. As tão conhecidas figurinhas disponibilizadas por este app também foram utilizadas para exemplificar atitudes que não devem ser toleradas, mostrando como a associação da cultura negra a figuras pejorativas também é uma forma de racismo.

A servidora e coordenadora do Neabi do câmpus Pelotas, Laís Ribeiro, destacou a importância de discutir essas questões, relembrando sempre que o instituto não compactua com nenhum tipo de ação desse viés e, por se tratar de um crime, as medidas fundamentais para o combate serão adotadas sempre que necessário. Para encerrar a fala, os integrantes do Núcleo trouxeram uma série de dicas e instruções sobre o que fazer caso alguém se depare com situações assim.

“É indispensável que as pessoas vejam que o combate ao racismo não é algo referente apenas a pessoas negras, mas sim uma discussão que precisa ser feita em todos os ambientes, principalmente no meio escolar. Ao longo do ano, também vamos proporcionar essa atividade para outros cursos técnicos do câmpus. Precisamos combater o racismo presente no dia a dia, desnaturalizar essas atitudes e fomentar atitudes antirracistas”, finalizou Laís. 

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