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Química promove semana acadêmica integrada entre os dias 7 e 11 de maio

INICIATIVA

Evento é uma promoção conjunta do curso técnico em química, do DA da engenharia química e do mestrado em engenharia e ciências ambientais
publicado: 03/05/2018 11h34, última modificação: 03/05/2018 14h57

Pela primeira vez, as semanas acadêmicas dos três cursos da área da química do câmpus Pelotas serão realizadas de forma integrada. Batizado de A Química da Interface, o evento que acontece de 7 a 11 de maio é uma promoção conjunta do curso técnico em química, do Diretório Acadêmico (DA) da engenharia química e do mestrado em engenharia e ciências ambientais. Várias palestras e minicursos estão confirmados na programação oficial, nos três turnos, contemplando temas variados e atuais. As inscrições já podem ser feitas no estande montado no saguão da escola ou pela internet.

O evento, que conta ainda com o apoio da Cinat/Química, é aberto à comunidade estudantil do IFSul e de outras instituições de ensino e, também, a profissionais de áreas afins da química. As vagas são limitadas, por isso, os organizadores ressaltam a necessidade de efetuar a inscrição o quanto antes. As palestras serão realizadas no auditório principal (Enilda Feistauer) do câmpus, enquanto que os minicursos ocorrerão nas dependências de salas de aula e laboratórios de química e de informática. A programação completa está disponível na página especialmente criada para A Química da Interface no Facebook (acesse aqui).

“Os estudantes terão a oportunidade de visualizar o conhecimento de química em um âmbito mais amplo, comparado à sua área de atuação específica. No que diz respeito ao aprendizado, será uma oportunidade bem desafiadora e construtiva”, afirma o professor e coordenador da engenharia química, Jander Monks, sobre a iniciativa inédita de se reunir em um mesmo evento a 11ª Semana do Curso Técnico em Química, 1ª Semana Acadêmica da Engenharia Química e 2ª Semana Acadêmica de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências Ambientais, promovidas pelo curso técnico em química, pela engenharia química e pelo mestrado em engenharia e ciências ambientais, respectivamente.

A proposta pioneira de se realizar essa integração, segundo os organizadores, surgiu porque o grupo de professores da área da química do câmpus já vem atuando no ensino médio/técnico, na graduação e pós-graduação e, a partir dessa realidade, aceitou o desafio de fazer uma única semana acadêmica, interligando as áreas afins e proporcionando uma visão mais ampla da interface entre esses três níveis de ensino. Fato que explica todo o processo criativo da marca do evento, que utiliza engrenagens como imagem-chave de materiais promocionais, como cartazes e banners.

“O título (A Química da Interface) remete à reflexão sobre os temas que se inter-relacionam na grande área de química, para a formação do profissional atuante como técnico em química, engenheiro químico e aqueles que fazem pós-graduação em engenharia e ciências ambientais. Já as engrenagens expressam a interligação existente entre os cursos, que proporciona a mobilidade de estudantes em busca da formação superior, favorece a aprendizagem dos alunos de modo significativo e contextualizado, objetiva a articulação entre os saberes e os conteúdos entre si e com os demais saberes dos alunos advindos das vivências e experiências fora do ambiente escolar, permitindo assim um ensino pautado por uma abordagem inter e transdisciplinar, que já ocorre dentro do câmpus Pelotas e será ainda mais discutido entre os dias 7 e 11 de maio”, explica Monks.

Verticalização do ensino

Até 2012, o câmpus Pelotas contava apenas com o curso técnico em química para a formação estudantes nesta área do conhecimento. Hoje, somam-se a ele a engenharia química, nota 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e o programa de pós-graduação em engenharia e ciências ambientais, que terá processo seletivo para ingresso de nova turma em 2018.

“Acredito que estamos constantemente construindo a verticalização, num processo de aprendizado mútuo entre os docentes que atendem aos três níveis de ensino citados. A vantagem deste processo é que os estudantes do câmpus conseguem visualizar a oportunidade de permanecerem na instituição até a pós-graduação, nas áreas citadas. Outro detalhe interessante são as atividades de ensino e pesquisa que, em parte, são realizadas tendo a presença de estudantes destes cursos trabalhando em conjunto”, reforça.