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Câmpus abre processo seletivo para aluno regular do mestrado profissional em Engenharia e Ciências Ambientais
PÓS-GRADUAÇÃO
Entre os dias 8 e 11 de maio, o câmpus Pelotas começa a receber as inscrições e documentações para a seleção de aluno regular do Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais. São 23 vagas para duas linhas de pesquisa e ingresso previsto para o 1º semestre de 2017.
Poderão se candidatar portadores de diploma de cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) em Engenharia Química, Engenharia Ambiental/Sanitária, e demais Engenharias, Química, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Tecnologia em Gestão Ambiental, Ciências Biológicas, Ecologia, Farmácia, Agronomia, Oceanografia e áreas afins.
As inscrições deverão ser efetuadas de 8 a 11 de maio, na Diretoria de Ensino do câmpus Pelotas - Praça 20 de setembro, nº455, Pelotas (RS), com a entrega da documentação listada no edital 015/2017. A seleção ocorrerá em três etapas: análise do currículo Lattes, análise do anteprojeto de pesquisa de pesquisa e defesa do anteprojeto de pesquisa, sendo a primeira eliminatória e as demais, classificatórias.
Após todas as fases de seleção concluídas, conforme o cronograma de execução do edital, será divulgado o resultado final, previsto para o dia 29 de junho, no site do câmpus Pelotas.
Oportunidade
Esse é o segundo mestrado profissional ofertado gratuitamente pelo câmpus Pelotas, o primeiro do IFSul na área tecnológica. Desde 2012, a unidade conta também com o Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia, um dos mais concorridos da região.
De acordo com o Departamento de Ensino de Graduação e de Pós-graduação do câmpus, o Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais surgiu a partir de uma demanda crescente dos profissionais das engenharias e de cursos com enfoque ambiental por qualificação, sobretudo quando o assunto são as soluções para questões socioambientais e econômicas.
“Por característica essencial, esse mestrado se apresenta como uma oportunidade formativa para profissionais atuantes no mundo do trabalho. A trajetória formativa desses futuros mestres será balizada pela busca por soluções de problemas em suas práticas profissionais, o que, por consequência, contribuirá para a qualificação dos processos produtivos em que atuam, qualificando a empresa, no que se refere à competitividade e atendimento aos preceitos legais e de interesse social, ambiental e econômico”, destaca o professor Daniel Arsand, titular do Departamento de Ensino de Graduação e de Pós-graduação do câmpus.
Desde o envio da proposta de criação do mestrado até a sua aprovação pela Capes, Arsand comenta que foram necessários apenas oito meses de espera.
O dirigente afirma que pesaram a favor da aprovação a existência de cursos base já consolidados na área, como o curso técnico em Química, as graduações em Gestão Ambiental, Saneamento Ambiental e Engenharia Química, e a especialização em Química Ambiental; excelente infraestrutura, com laboratórios de pesquisa e salas de aula; biblioteca informatizada e com um acervo composto por mais de 25 mil livros e 13 mil títulos; além de professores com publicações nas mais conceituadas revistas e periódicos da área.
“Nossa região conta com a presença de quatro instituições federais de ensino superior (UFPel, FURG, IFRS e IFSul) que oferecem vários cursos em nível de bacharelado, entretanto, a oferta de cursos de nível stricto sensu ainda se mantém abaixo da demanda local. Ademais, a predominância de mestrados acadêmicos aponta para a carência de cursos voltados para a pesquisa e inovação no campo da atividade profissional, especialmente na área industrial”, observa.
Para o diretor-geral do câmpus Pelotas, professor Rafael Blank Leitzke, a proposta apresentada e aprovada pela Capes vem coroar todo esforço da atual gestão para se fundar o primeiro mestrado do IFSul na área tecnológica.
Leitzke aposta na rápida consolidação do novo mestrado. Segundo o diretor-geral, o curso vai atender às demandas da indústria local e regional e possibilitar a formação continuada dos egressos dos cursos superiores do próprio IFSul e das instituições da região, partindo dos grupos de pesquisa já estruturados dentro dos cursos e capacitando profissionais para o exercício da prática profissional no ambiente produtivo.
“Considerando os grupos de pesquisa existentes na área; os laboratórios e equipamentos adquiridos nos últimos anos pelo câmpus; a produção docente e seu envolvimento com ensino, pesquisa e extensão; a verticalização do ensino, desde o curso técnico em Química, passando pelas graduações (Gestão e Saneamento Ambiental, e Engenharia Química), até a especialização em Química Ambiental, somando-se às linhas de pesquisa já estruturadas; não restam dúvidas de que a criação do Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais era realmente o próximo passo a ser dado”, avalia.