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Alunos lançam projeto contra a violência
#ifsulcontraaviolência
Um grupo de alunos do ensino médio e superior do câmpus Pelotas, com apoio do Grêmio Estudantil e dos núcleos de Gênero e Diversidade (Nuged) e de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), lidera um projeto de ensino que prevê, a partir desta segunda-feira (22), diversas atividades de combate à violência em três eixos de educação: artes visuais, história e artes cênicas.
As ações serão realizadas no próprio câmpus Pelotas. Até sexta-feira (26), a unidade do IFSul receberá cartazes (lambe-lambes) nos banheiros destinados a estudantes, instalação artísticas, minimuseu com conteúdos sobre fascismo e ditadura, entre outras. O objetivo é proporcionar ao aluno uma reflexão sobre violência, a partir de uma proposta transversal e interdisciplinar de aprendizagem, utilizando linguagem artística como instrumento.
Os idealizadores do projeto acreditam que o uso didático de atividades extracurriculares proporciona aos professores formas distintas de práticas docentes, com a possibilidade de ampliar a capacidade de compreensão, interpretação e reflexão dos alunos sobre temas históricos importantes ao contexto escolar e social. Para eles, é fundamental que o professor tenha como apoio didático instrumentos que lhe permitam explorar conteúdos disciplinares mediante o auxilio de recursos midiáticos e artísticos, especialmente quando tange a um trabalho transversal e interdisciplinar.
Por meio da hashtag #ifsulcontraaviolência, pretendem ainda reforçar, inclusive nas redes sociais, uma forte campanha de repúdio e combate às várias formas de violência contra a mulher, os negros, nordestinos, LGBT+, entre outras.
Além de as ações programadas para a semana criarem um espaço de debate e promoverem a conscientização sobre a violência, o grupo que encabeça o projeto defende também que, por meio da arte, é possível proporcionar aos alunos uma visão mais ampla de mundo, facilitando a compreensão de algumas temáticas históricas e contextualizando conteúdos acadêmicos ao cenário contemporâneo.