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Estudantes do câmpus Pelotas apresentam projetos na Fenadoce 2018

INSTITUCIONAL

Trabalhos de alunos de diferentes cursos estão sendo expostos no estande do IFSul montado no evento
publicado: 06/06/2018 20h23, última modificação: 06/06/2018 20h23

Grupos de estudantes, famílias, turmas de amigos: com públicos diversos e vindos de diferentes partes do país, a 26ª Feira Nacional do Doce (Fenadoce) reúne, até o dia 17 de junho, milhares de pessoas nos pavilhões do evento mais conhecido de Pelotas. E, entre um doce e outro, os inúmeros visitantes da feira poderão conhecer um pouco mais sobre o IFSul. Quem passar pelo tradicional estande do instituto poderá conferir trabalhos desenvolvidos dentro dos mais diferentes cursos da instituição. Além disso, uma série de oficinas e atividades fazem parte da programação do estande.

Presente no evento há várias edições, o IFSul traz novidades para o estande neste ano. Com um layout remodelado, o espaço foi totalmente projetado e executado dentro do curso de edificações do câmpus Pelotas. Junto com uma equipe de estudantes do curso, a professora Carolina Magalhães Falcão assumiu uma proposta desafiadora: criar um espaço integrado para as três unidades do IFSul em Pelotas (Reitoria, câmpus Pelotas e câmpus Pelotas-Visconde da Graça), mostrar a abrangência do instituto no estado e executar a proposta com um baixo custo.

“Foi criada então uma área para a Reitoria, mais reservada para que possa abrigar todas as demandas e pessoas que permanecem no estande durante a feira e, no restante da área, trabalhamos com módulos, onde podemos expor os diversos cursos da instituição, tendo um espaço multifuncional que pode ser modificado de acordo com os materiais que estão sendo apresentados”, explica a docente.

Além da concepção do projeto e da identidade visual do estande, Carolina destaca que a maior experiência proporcionada pela Fenadoce aos estudantes do curso foi a possibilidade de colocar em prática conceitos e aprendizados adquiridos em sala de aula. “Durante o curso eles executam atividades de projeto, mas não aplicam na prática as suas ideias. Aqui, eles puderam ver as suas ideias sendo executadas e vivenciar também as dificuldades que aparecem na hora da execução de um projeto”, comenta. Segundo ela, a possibilidade de participar da concepção do projeto proporciona aos alunos um trabalho interdisciplinar, trazendo uma importante experiência para a vida profissional de cada um.

Trabalho reconhecido pela comunidade local e regional

Compartilhando da mesma visão, a pró-reitora de Extensão e Cultura do IFSul, Gisela Loureiro Duarte, acrescenta que atividades como essa são essenciais para uma formação acadêmica mais completa, possibilitando também aos estudantes aumentar o networking acadêmico e profissional a partir das trocas de informações oportunizadas pelo evento.

Para a comunidade, a presença do IFSul é uma oportunidade de saber quais são os cursos disponíveis, ter mais informações sobre as formas de ingresso e conhecer trabalhos desenvolvidos dentro do instituto. “Somos uma das instituições de ensino mais tradicionais da cidade de Pelotas, então esse é o momento de mostramos para a comunidade local e regional o quanto o IFSul contribui com esta comunidade no ensino, na pesquisa e na extensão”, ressalta a pró-reitora, destacando todo o trabalho e dedicação de servidores e alunos envolvidos.

Oportunidade para divulgar trabalhos do IFSul

Na estrutura montada no estande, diversidade é o que não falta. Em uma das tardes da programação, por exemplo, os visitantes da feira puderam conferir no espaço do IFSul trabalhos nas áreas de química, engenharia elétrica, design e eletrônica, apenas alguns dos muitos cursos expositores.

Apresentando um trabalho desenvolvido no curso de engenharia elétrica, os estudantes Leonardo Silveira e Lázaro Pereira comentam que o robô levado para a feira chama a atenção dos visitantes. O Mentor, como é chamado, é utilizado na disciplina de introdução à robótica industrial para trabalhar com os estudantes a programação de robôs. Na feira, os visitantes podem conferir como se dá a operação do Mentor, seja pelo controle ou pelo computador.

Enquanto Lázaro participa da Fenadoce pela primeira vez, Leonardo conta que esta é a quarta edição em que marca presença no evento: “gosto muito de participar da Fenadoce. É uma oportunidade muito legal de incentivar as pessoas a conhecerem o nosso trabalho e de divulgar o nosso curso para a comunidade”.

Pâmela Costa, estudante de engenharia química, e Lais dos Santos, que está no sétimo semestre do curso técnico em química, também estão gostando muito da experiência de apresentar na feira o projeto do qual fazem parte.

Para elas, um dos grandes desafios é explicar a pesquisa que estão desenvolvendo no Laboratório de Química do câmpus Pelotas a públicos tão distintos.  “Estamos aprendendo a nos comunicarmos melhor. No começo fiquei nervosa, mas agora estou mais à vontade”, avalia Pâmela.

A colega concorda: “Não é fácil, principalmente porque é a primeira vez que apresento um trabalho, mas tem sido uma experiência muito válida, já que temos a oportunidade de conversar tanto com pessoas que entendem bem de química, como  com crianças”.

 

 

Por Greice Gomes | CCS - Reitoria

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